Sozinho mas nunca só
Robinson Crusoe, de Daniel Defoe, foi publicado em 1719 no Reino
Unido.
Esta obra, meus príncipes e
princesas, acredito que muitos não conhecem e nem sequer ouviram falar. Apesar
de ser uma obra reconhecida e aclamada internacionalmente, não é uma obra muito
comum de ser mencionada, pelo menos por quem não é um claro adepto da
literatura britânica, nesse caso.
Contudo, face a essas limitações
geográficas, não pensem que esta obra é demasiada areia para a vossa camioneta,
porque é uma obra que atravessa os limites de idade, raça, nacionalidade,
estirpe social, entre outros.
É uma clara aventura, uma obra de
força de vontade e de amor à vida, que nos leva a múltiplas interrogações,
entre elas: O que serias capaz de fazer para sobreviver?
Resumidamente, e para não criar
spoiler, a estória gira em torno de um
marinheiro que numa de suas viagens, acaba por naufragar numa ilha distante,
desconhecida e deserta. Ele acaba por ficar nesta ilha durante 28 anos, e o
livro relata as peripécias que este homem passou durante estes anos, como
conseguiu manter a lucidez, e manter-se ativo durante este tempo.
É uma estória de luta pela
sobrevivência, de reconhecimento dos obstáculos da vida e da consciencialização
de que as coisas nem sempre correm bem, mas que a felicidade, desgraça,
segurança, tudo isso são conceitos relativos e cada um tem a sua interpretação
em relação a eles, agora, quando tudo o que conhecemos muda, quando o que era a
nossa realidade deixa de o ser, das duas uma, ou adaptamo-nos ou morremos, e
foi isso que Crusoe fez e quer ensinar-nos a fazer.
É de facto uma metáfora em
relação à vida e à nossa forma de a viver.
Têm de o ler, A SÉRIO…
Beijinhos
Boas leituras
XoXo
Lu
Comentários
Enviar um comentário